19 de dez. de 2008


Pensamentos ligeiros, porém inquietantes fazem parte dessa moça, que diariamente tenta buscar respostas...



Mesmo que não as encontre, pelo menos ela tenta...



Porque é tão difícil usar a sensibilidade?



Qual a finalidade em ser ranzinza?



Porque “ser adulto” significa ser sério a ponto de esquecer de si mesmo?



Porque é tão difícil conservar a criança que existe dentro de nós? Porque a deixamos morrer?



Porque esquecer do olhar? Dos sentidos?



Perguntas que a incomodam, pois lhe são cobradas coisas que estão além dela mesma,

que não fazem parte dela...



E que a fazem mal, fisicamente

e organicamente...



Nesse mundo tão automatizado e rotineiro ela vive num processo complexo em que

diariamente não se permite:

ser dura;

estar ranzinza;

estar cega (dentro e fora);

ser mecânica;

ser insensível.



Ela tenta...



Não é fácil estar nesse mundo e ser diferente...



Como assim ser diferente?

Diferente:

simples;

sensível;

verdadeira;

transparente



e atenta aos detalhes mais simples que a vida mostra...



Pois é, por mais que o mundo exija dessa moça uma postura acinzentada e acimentada, ela consegue acordar a cada dia sentindo-se muito feliz, pois consegue ser ela mesma, ou seja,SIMPLES.

Um comentário:

Seu Quixote disse...

Olá, Karina. Visitei o seu blog. Sou um pouco relapso com o meu, mas vejo que você cuida do seu direitinho. Estarei por aqui. :)